Navio “Sotavento” leva mercadorias à ilha Brava

O navio Sotavento chegou na manhã desta segunda-feira, 28, à Ilha Brava com um carregamento de produtos de primeira necessidade. Nos últimos dias a ilha Brava passou por uma crise de mercadorias de primeira necessidade devido à ausência de barcos de carga provenientes da cidade da Praia.

A este diário digital Daniel Tavares, presidente da Associação dos Comerciantes na Brava diz que a mercadoria levada pelo navio deverá repor stock por um período de vinte dias.

Mas se até lá a rampa apropriada para o navio Kriola da CV Fast Ferry fazer descargas não ficar concluída, os comerciantes bravenses não descartam a hipótese de alugar novamente o navio Sotavento para levar mercadorias à ilha das flores.

O preço de alguns produtos sofreram nos últimos dias um ligeiro aumento e outras mercadorias escassearam nos armazéns de venda a grosso. O açúcar, por exemplo, é vendido a 150 escudos/quilo, quando antes custava cem escudos. O arroz agulha é vendido a 100 escudos e a farinha custa actualmente 70 escudos/quilo. Mas com a chegada dos produtos o preço deverá baixar, segundo, Daniel Tavares.

Daniel Tavares diz que “com a saída do Sotavento da rota Praia-Brava e devido à falta de rampa apropriada para o navio Kriola da CV Fast Ferry fazer descargas as coisas complicaram ”.

Para aquele dirigente associativo, a situação também agravou por causa dos preços praticados pela companhia CV Fast Farry no transporte de cargas avulsas. O Kriola cobra por transporte de cada saco de açúcar 300 escudos, isso porque não há uma rampa de carga e descarga adequado às características do navio, enquanto nos outros barcos paga-se 100 escudos.

A solução para tais problemas só chegará com a conclusão, até à final primeira quinzena de Março, da rampa de carga e descarga de mercadorias no Porto de Furna, que é apropriada para o navio Kriola.

Nicolau Centeio